Alpiarça é um concelho a mexer. Para desagrado evidente dos “profetas da desgraça” do costume. É um concelho a mexer pelas muitas realizações e eventos que tem acolhido e pela dinamização constante da sua vida social, desportiva e cultural, cuja concretização só é possível pela colaboração e articulação constante entre as autarquias locais – Câmara Municipal e Junta de Freguesia – e o movimento associativo e as Escolas. Às mulheres e homens que dão o melhor de si e o seu tempo à comunidade, o meu obrigado. Mantém-se o claro compromisso de que terão na Câmara CDU, tal como até aqui, o parceiro disponível para o trabalho em conjunto. Uma Câmara CDU que, mesmo nos momentos muito difíceis ao nível financeiro e de pessoal, enquanto alguns reduziam apoios ou os cortavam totalmente, optou por aumentar de ano para ano o volume financeiro dos subsídios às associações e coletividades e que nunca regateou apoio logístico às realizações. Só assim é possível termos centenas de crianças e jovens a praticar uma variedade de modalidades desportivas e, até, a obtenção de vários títulos de campeões distritais e nacionais; só assim é possível termos crianças e jovens a desenvolver a sua aptidão musical e em outras áreas culturais. Só assim podemos apresentar eventos com a relevância do nosso Carnaval, do Dia da Mulher, do Dia da Criança, do Dia do Desporto, do 25 de Abril, do Festival do Melão ou da Alpiagra. É assim, ainda, que promovemos o nosso património e cultura no exterior, com as realizações de âmbito nacional que têm envolvido os alunos, os professores e as escolas, os reformados e pensionistas, os “vespistas”, os dadores de sangue, o folclore e a música, para além das já regulares realizações no plano desportivo. Alpiarça é um concelho a mexer também ao nível da intervenção nas infraestruturas que servem ou virão a servir a nossa população. Após anos de cortes sucessivos nas transferências para os municípios, e num quadro marcado pelo excesso de endividamento deixado pelo PS, que quase estrangula a ação corrente, o ano de 2017 começou com a empreitada de Revitalização e Ampliação do Jardim Municipal, uma operação que será determinante para a continuidade do necessário processo de melhoria da imagem urbana do concelho – que se segue a anteriores intervenções no centro cívico, na Barragem, na Praça Velha, na Casa dos Patudos, na Praça do Município, na Igreja de St. Eustáquio, na Casa do Povo/Centro de Saúde, no Parque do Carril, entre outras. Com a aprovação pela CCDR-A do Plano de Ação para a Regeneração Urbana (PARU), em 2016, a Câmara aprovou e lançou agora uma nova candidatura no âmbito da regeneração urbana: a Requalificação do Mercado Municipal, com uma intervenção no espaço contíguo do Largo Dr. José António Simões, para aproveitamento de esplanadas. É uma outra oportunidade para a recuperação da imagem urbana, de recuperação da dignidade e da funcionalidade do mercado, enquanto agente aglutinador da atividade comercial, procurando, em simultâneo, dotá-lo de novas valências de cariz económico, social e cultural. Os próximos meses assistirão à preparação de projetos e candidaturas a apresentar a co-financiamento comunitário para a Requalificação Global da Escola EB2,3/Secundária e para o edifício da Câmara Velha/Posto da GNR. Mas o espaço urbano do concelho mexe também pelo efeito da arte. Com “Maio, mês da Arte” vieram exposições de artistas do concelho nos espaços públicos e os murais de Arte Urbana que alegram algumas paredes até há pouco degradadas. Pela reação generalizada de agrado, por parte da população, julgo que este projeto atingiu os objetivos que tinham sido traçados e deve continuar a fazer mexer o espaço urbano. Um outro elemento deste processo é o alcatroamento de uma série de ruas – as mais necessitadas – da rede viária do miolo urbano, criando melhores condições de mobilidade aos alpiarcenses e prosseguindo o mesmo objetivo de revalorizar as infraestruturas que todos utilizamos.
Mário Fernando Pereira – CDU Alpiarça