O ministro moçambicano do Território e Ambiente adiantou esta manhã que o número de vítimas mortais da passagem do ciclone Idai por Moçambique aumentou para 217. Em Moçambique, perto da zona afetada residirá um casal de Alpiarça que está bem de saúde, mas está a a ser afetado com a falta de água, luz e outros bens essenciais. Residem também alguns almeirinenses no país mas, pelo que o jornal Almeirinense apurou junto de alguns conterrâneos, não sofreram diretamente com o ciclone.
As autoridades continuam a afirmar que, tendo em conta o que se verifica no país, este número irá ser bastante superior ao agora verificado.
Existem no centro e norte de Moçambique mais de seis mil portugueses inscritos nos serviços consulares. Cerca de dois mil vivem na zona da Beira, a mais afetada pelo ciclone.
Nas últimas horas, o Governo moçambicano atualizou o balanço de vítimas mortais. Pelo menos 217 pessoas morreram devido à passagem do ciclone Idai por Moçambique, mas as autoridades estimam que o número poderá ser bastante superior. Cerca de 15 mil pessoas precisam de socorro imediato.
O ciclone Idai que atingiu o território moçambicano foi já considerado a pior catástrofe natural no hemisfério Sul. Com ventos a rondar os 200 quilómetros, destruiu casas e arrancou árvores. Deixou também para trás áreas gigantescas completamente inundadas.Seguiu depois para o Zimbabué, onde pelo menos 98 pessoas morreram, e Malawi, onde as autoridades indicam que 56 pessoas perderam a vida por causa desta tempestade.
FOTO: PÚBLICO
(em atualização)