Os trabalhadores da Monliz – Produtos Alimentares do Mondego E Liz S.A., empresa de transformação de produtos hortícolas congelados, cumprem hoje, dia 5 de julho, um dia de greve para “exigir a atualização imediata do salário mínimo para 850 euros”, um aumento de 70 euros face à remuneração atual, para os 200 trabalhadores desta empresa do grupo Ardo e a negociação de outras reivindicações. Os trabalhadores pedem a negociação da contratação coletiva para o setor do frio sem atualização desde 2003 e do caderno reivindicativo para 2023, o cumprimento da Convenção em vigor para o setor, 25 dias úteis de férias para todos os trabalhadores, 35h semanais de trabalho, a regularização dos horários de trabalho em regime de laboração contínua, nomeadamente um fim de semana por mês e duas folgas consecutivas semanais, descanso compensatório pelo trabalho prestado em dia de descanso semanal obrigatório, complementar e feriados e o direito ao dia do aniversário do trabalhador ou dos filhos até 12 anos
A greve convocada pelo STIAC – Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Indústria Alimentar contou com o apoio de Isabel Camarinha, Secretária-Geral da CGTP-IN, durante a concentração em frente às instalações da empresa, na Zona Industrial de Alpiarça, durante a manhã desta quarta-feira.
Em declarações à Lusa, Marcos Rebocho, dirigente sindical do STIAC, referiu que esta greve teve 50% de adesão no turno da noite e da manhã, paralisando metade das linhas de produção e que o turno da tarde contará com uma adesão de 80% .