A Petanca, um jogo de bolas metálicas praticado em Portugal, sobretudo no Algarve, mas que em Alpiarça tem representação através do Real Clube de Petanca, quer fazer parte das modalidades que compõem o desporto escolar.
Quem o diz é António Rosa, chefe da equipa portuguesa que se encontra na cidade espanhola de Tarragona onde se realizam até amanhã, dia 1 de julho, os Jogos do Mediterrâneo. Com 1200 atletas federados, cerca de 3000 praticantes, quatro associações, uma federação é uma competição interna, a Petanca portuguesa vê-se a braços com a falta de atletas que a faça crescer como modalidade desportiva. Segundo António Rosa, o grande objetivo “é chegar ao desporto escolar para que apareçam novos clubes e novos jogadores”, tendo já disponibilizado praticantes desta modalidade para fazer demonstrações junto das escolas.
Manuel Machacaz, dirigente da Petanca de Alpiarça, referiu à nossa redação que a nova direção da Federação Portuguesa de Petanca assumiu como objetivo não só a inserção da modalidade no desporto escolar, como a sua classificação a modalidade olímpica, indo ao encontro das aspirações de outras federações internacionais como a de Espanha ou de França. Manuel Machacaz salientou que são necessários mais praticantes e que tem vindo a promover, junto das escolas que compõem o agrupamento de Alpiarça, a prática da Petanca.
Com 13 atletas federados, mas com mais praticantes não federados, o Real Clube de Petanca tem contado com o apoio da autarquia que atribui um subsídio anual e disponibiliza transporte uma vez por mês para os jogos oficiais. O que parece que falta é um terreno, que foi prometido, para um campo de Petanca. Pouco oneroso este terreno, uma vez que não necessita de grandes requisitos, só mesmo um espaço.
