Com início a dia 17 de junho de 2019, as obras de Requalificação e Adaptação do Mercado Municipal de Alpiarça sofreram alguns atrasos.
No início de dezembro do ano passado, a obra estava visivelmente atrasada mas ainda dentro do “prazo previsto” devido à dificuldade na contratação de pessoal, à chuva que caiu no mês de novembro que tornou impossível a colocação da cobertura que permitiria a continuação dos trabalhos e ainda devido à dificuldade em se conseguir desocupar algumas lojas, como esclareceu o vereador Carlos Jorge em reunião de câmara.
Depois houve uma prorrogação do prazo pedida pelo empreiteiro que foi concedida apenas por 60 dias devido à ligação ao Ramal das Águas do Ribatejo não ter sido solicitada atempadamente e às restrições necessárias à colocação do pavimento.
Por esta altura, a obra estaria pronta até finais de março, estando o executivo a planear realizar as cerimónias do Dia do Município (2 de abril) no Mercado Municipal. Mas depois veio o COVID-19.
Questionado, na reunião de Câmara do passado dia 28 de maio, pela vereadora Sónia Sanfona sobre a situação da obra do Mercado, a autarquia esclareceu que ainda não foi feita a entrega da obra porque a EDP tem de fazer a ligação, facto este que, pela disponibilidade da empresa, só poderá acontecer a partir do dia 12 deste mês. Depois será feita ainda a vistoria para a obra ser entregue em condições.
A Requalificação do Centro Cívico que gerou polémica na última reunião de Câmara pelos vereadores socialistas que estranharam não ter ido a discussão, já tinha sido referida numa nota de imprensa emitida pelo município (demos notícia) em junho de 2019 e numa reunião de câmara e da assembleia municipal de 2018. Não é nada de novo mas apenas a 2ª fase de requalificação do Mercado Municipal que irá ter uma nova candidatura para se aproveitar o reforço do programa Alentejo 2020 para englobar aquela área. Nessa altura será levada à votação em reunião de Câmara.
O presidente do executivo divulgou nas suas redes sociais que se trata ” da requalificação de todo o quarteirão de edificações devolutas e degradadas adjacentes ao Mercado Municipal — onde se situavam as antigas “Música”, pensão Renatão, loja de J. Tavares alargada ainda ao quarteirão onde se realiza actualmente o mercado semanal, confinante com a Igreja paroquial de S. Eustáquio, numa área aproximada de 5.400 m2 no “coração” da vila.
O início desta operação será integrado no projecto para a segunda fase da Requalificação do Mercado Municipal (as galerias do 1° piso e acessos), cuja candidatura a financiamento por fundos estruturais será brevemente apresentada à CCDR-A, no âmbito do Plano de Acção para a Regeneração Urbana (PARU). O projecto de arquitectura para esta operação irá também contemplar um estudo para uma fase de intervenção futura que integre as propostas de regeneração do quarteirão situado entre a Igreja e “Os Águias”. Na sequência das recentes intervenções no Jardim Municipal, na Praça do Município, no Mercado e Largo Dr. José António Simões, a Requalificação deste espaço do Centro Cívico criará uma imagem urbana atractiva, renovada e moderna à vila, com previsíveis impactos muito positivos aos níveis da mobilidade urbana e do desenvolvimento económico e social do concelho.”
Recorde-se que esta 1ª fase irá custar mais de 450.000 euros (IVA) e será comparticipada em 85% pelos fundos estruturais para a Regeneração Urbana.