Francisco Cunha explica razões para saída da vida política

Francisco Cunha publicou hoje, dia 3 de março, um comunicado aos alpiarcenses explicando porque se retirou da corrida às autárquicas 2017.

No comunicado que publicou nas redes sociais, o Vereador do TPA, relembra que se candidatou nas eleições passadas para reconstruir e “mudar o rumo de Alpiarça, com vista ao progresso, ao desenvolvimento, à criação de empresas e postos de trabalho”, visão que partilhava com os restantes integrantes da sua lista.

Francisco Cunha diz que sente ter feito tudo o que estava ao seu alcance para defender os interesses de todos os Alpiarcenses, para retirar a vila do estado de “declínio e marasmo” em que se encontra, estado esse que afirma ser da responsabilidade de “quem liderou e geriu o Município nos últimos anos, colocando interesses pessoais e partidários acima do superior interesse da população.”.

Afirma que a sua decisão de se não ser candidato a Presidente da Câmara Municipal de Alpiarça nas próximas eleições é uma tentativa de despertar consciências e de não impedir que se crie um caminho comum às diferentes forças da oposição ao executivo atual, mas também se deve a motivos pessoais e profissionais. “Não farei parte de nenhuma lista” diz a O Alpiarcense.

Francisco Cunha termina o seu comunicado agradecendo a todos os que o incentivaram e apoiaram e diz-se “disponível para ajudar e colaborar sempre que for solicitado, na certeza de que esta luta não cessará, a bem de todos, a quem desejo os maiores sucessos e felicidades.”

O Vereador Pedro Gaspar do PS, já manifestou publicamente, o seu agradecimento e reconhecimento pelo empenho e trabalho de Francisco Cunha “O meu reconhecimento vai para a força aguerrida e diferenciadora como combateu politicamente. Foi polêmico e agitou as adormecidas hostes políticas que, a dormitar, tanto jeito dão a quem está no poder.”

Pedro Gaspar diz que gostaria de ver os frutos desse trabalho nas próximas eleições mas que respeita a decisão do Vereador do TPA “termino com outro reconhecimento. O reconhecimento a quem sabe sair, com dignidade e sem ataques políticos e pessoais, do sonho político que ele próprio sonhou.”.