Na última reunião de Câmara, na passada quinta-feira, dia 10 de novembro, a presidente do executivo alpiarcense, Sónia Sanfona, levou à aprovação a minuta do contrato de cedência ao Agrupamento de Escuteiros 1301 do novo espaço para a sua sede.
A nova sede ocupará duas salas do rés-do-chão da Escola das Faias e o contrato terá uma vigência de quatro anos.
Questionada pelos vereadores da oposição, Fernanda Cardigo e João Arraiolos, sobre a situação da ASAL – Academia Sénior de Alpiarça que funciona nesse local, a presidente da Câmara referiu que a instituição manterá a sala das Artes que funcionam atualmente no Casalinho. E acrescentou que os recursos da autarquia são limitados e que se deve fazer uma boa gestão dos equipamentos disponíveis. A autarca considera que se deve adequar os espaço às características das associações, privilegiando as que têm atividades, pois “há casos de associações sem atividades e que os espaços são só armazenamento. Há uma tentativa de reorganizar os espaços públicos” – disse. Este tema foi objeto de reuniões com a ASAL mas “esta é uma secção dos Águias” – continuou. Considera ainda que “este associativismo é um espaço de tolerância e convívio entre os jovens” que promove valores cívicos.
Quanto ao prazo de cedência de quatro anos, renovável, considera Sónia Sanfona que é um prazo justo na medida em que se enquadra num período de mandato, permitindo aos executivos terem uma margem de liberdade na gestão dos seus edifícios públicos.
Além desta proposta, foi ainda aprovada por unanimidade, a atribuição de um subsídio no valor de dois mil euros ao Agrupamento de Escuteiros para os apoiar na reposição de algum material e tendo, em linha de conta que, mesmo sem sede, os escuteiros continuaram a realizar as suas atividades.
Recorde-se que a sede dos Escuteiros de Alpiarça funcionava no Mercado Municipal e foi desativada aquando das obras de requalificação deste Mercado, tendo algum material ficado inoperacional.
O anterior executivo já tinha levado à discussão a necessidade de uma nova sede para os escuteiros mas, na altura, a preferência do Agrupamento pelo antigo edifício da Câmara, atual GNR, não ganhou simpatizantes em reunião de Câmara por este espaço não reunir as condições quer de segurança como de funcionalidade, ideais para a prática das suas atividades. Foi agora aceite pelo Corpo de Escutas esta nova localização ficando apenas por saber quem irá assinar pelos escuteiros o contrato de cedência.