Casa dos Patudos revela em exposição a música escondida nos objetos do quotidiano da família Relvas

No mês da música, a Casa dos Patudos apresenta na Galeria de Exposições da Casa dos Patudos, até ao dia 15 de dezembro, a exposição “A Presença da Música e Efémero na Coleção de José Relvas”.

Cerca de 40 peças ilustram a importância que a música teve no seio da família Relvas: José Relvas tocava violino, a mulher, Eugénia tocava harpa e cítara e o filho Carlos era pianista profissional e fez os estudos de música em Leipzig.

Todas as peças fazem parte do espólio da Casa dos Patudos e chamam a atenção para o simbolismo e as suas múltiplas interpretações escondidos aos olhares dos visitantes habituais do museu. Criteriosamente selecionada pelo Conservador do Museu, Nuno Prates, e pela professora da Universidade Nova de Lisboa, Luzia Rocha, esta mostra desvenda a importância da família na cultura, no mecenato e nas relações diplomáticas portuguesas.

Mobiliário, porcelana chinesa e de Meissen, a cerâmica de Bordalo, leques, retratos, estudos e desenhos, pinturas, fotografias de músicos, são objetos do quotidiano efémero contam as histórias da História do século XVII até ao início do século XX.

A inauguração decorreu, neste domingo, dia 13 de outubro e seguiu-se uma visita guiada pelos dois pólos da exposição, com intervenções de Nuno Prates na mostra sobre a Música e de Luzia Rocha sobre o Efémero.

Vai ser editado em breve um catálogo com o descritivo e as histórias das peças que fazem parte desta exposição.