Paulo Macedo, presidente da Caixa Geral de Depósitos, referiu numa entrevista ao ECO24, que irão encerrar, até final deste mês de Junho, entre 70 a 80 balcões deste banco em todo o país.
Estes encerramentos, bem como a redução de cerca de 500 trabalhadores, num universo de 1200 em 4 anos, através de rescisões por mútuo acordo, pré-reforma ou reformas antecipadas, fazem parte, segundo Paulo Macedo, do Plano Estratégico da Caixa Geral de Depósitos. Para o antigo ministro da saúde, os critérios que estão na base deste encerramento “são os da rendibilidade negativa, em segundo lugar, da proximidade e da localização de outros bancos, a distância do banco mais próximo da Caixa, e qual é a oferta existente. E um critério adicional que é a Caixa ter uma oferta junto das universidades”.
Dos 75 balcões a encerrar já confirmados, apenas 6 foram divulgados, tendo já suscitado a contestação de autarcas e população local: Alhandra (Vila Franca de Xira), Abraveses (Viseu), Rua Formosa (Viseu), Pedras Salgadas (Vila Pouca de Aguiar), Louriçal (Pombal) e Darque (Viana do Castelo).
Para o Sindicato de Trabalhadores das Empresas do grupo Caixa Geral de Depósitos esta informação dada a conta contas não se percebe mas é a mesma estratégia usada no ano passado quando a Caixa encerrou 64 balcões.
