Enquanto o mundo anda num trambolhão descomunal, Alpiarça avança com toda a confiança com trabalho, honestidade e competência.
Ele é o Trump nos Estados Unidos, ele é o “Brexit” na Inglaterra, ela é a crise dos refugiados vindos dos países, como a Síria e Líbia, países que eram emergentes com uma economia fortíssima, onde a saúde e a educação estavam nos primeiros lugares mundiais, hoje é só guerra e destruição.
Na Europa, com a a crise dos países do leste, como a Ucrânia, a Roménia, a crise dos países do Sul, como Grécia e Espanha.
Portugal, com um governo PSD/CDS, que em quatro anos nos levou à miséria, com os cortes nos salários, nas reformas, nas pensões e com os aumentos descomunais em tudo o que foi impostos, até descobriram o imposto verde.
Nas autarquias locais não se cumpriu a lei das Finanças Locais, foi o FAM e houve cortes e mais cortes nas transferências.
Em Alpiarça, como não somos uma ilha, nem somos a aldeia do Astérix, todos estes assuntos nos influenciaram a todos, no dia a dia da população, com novas exigências na área social. O Município esteve sempre a responder prontamente, dentro das suas disponibilidades, a esta nova realidade.
Foram criadas as Bolsas de Estudo para os estudantes do Ensino Superior, foram aumentados os auxílios económicos escolares, foi a ajuda na recuperação de algumas casas, foi o apoio às famílias carenciadas;
– Ao Movimento Associativo;
– Apoio à fixação dos Médicos de Família.
Mesmo assim, a nossa oposição acha que nós não fazemos nada, não ajudamos as pessoas e não ajudamos as empresas, não criamos condições atrativas para se instalarem e manterem. Mas, senão vejamos:
Os últimos indicadores vindos a público pela Nersant, e alguns por Jornais de referência nacionais sobre Economia, diziam nos mapas que informavam sobre o distrito de Santarém, com concelhos tão díspares, Alpiarça, não está mal classificada, ao contrário do que os nossos adversários políticos do PS e PSD querem fazer crer.
O trabalho de desenvolvimento sócioeconómico preconizado pela CDU no Concelho, ao longo destes últimos anos, foi bom e recomenda-se.
No ranking de criação de sociedades no distrito de Santarém, nos concelhos até 10.000 habitantes, somos os primeiros, à frente de Golegã, Sardoal, Constância, Vila Nova da Barquinha, Mação e Ferreira de Zêzere.
A nível de empresas que se instalaram em Alpiarça nestes últimos cinco anos, foram 93 com um volume de negócio superior a 21.000.000,00€; foram criados mais de 170 postos de trabalho, faltando ainda apurar o ano de 2016.
A nível da taxa de desemprego, Alpiarça fica-se nos 6,7%, muito abaixo da taxa a nível nacional, que se cifra nos 11%, e abaixo da média da Lezíria do Tejo, que é 7,19%.
É claro que estamos a falar dos piores anos de recessão, e mesmo assim, Alpiarça teve estes resultados extraordinários comparando com outros concelhos com as nossas caraterísticas e dimensão, ficando sempre nos primeiros lugares do ranking dos distrito.
A nível das exportações, entre 2014 e 2015, crescemos 974.876,00€, fomos o oitavo concelho na evolução do distrito, e o quarto concelho a nível da Lezíria do Tejo, enquanto muitos tiveram um decréscimo em relação ao ano anterior. Mas a evolução das exportações nos últimos 5 anos, mais precisamente, entre os anos de 2010 e 2015, que passou de 21.148.095,00€, para 50.563.417,00€, havendo uma evolução total de 29.415.322,00€, mais de 139%, ficando quase sempre nos primeiros do distrito e ficando muito à frente de outros concelhos da Lezíria, que são muitas vezes dados como exemplos de desenvolvimento pela nossa oposição.
Quanto ao investimento de empresas privadas que acreditam em Alpiarça, nesta terra e nestas gentes, foi superior a 47.000.000,00€.
Desde ampliações de instalações fabris, construções de armazéns agrícolas, ampliações de estufas, construção de novas unidades, este foi o montante investido no nosso concelho, em anos de crise profunda, onde em muitos sítios só se viu fechar empresas e sem investimento.
Por: João Pedro Osório – CDU