Alpiarça e Chamusca reclamam a conclusão das obras do IC3

Realizou-se ontem, dia 29, na Chamusca, a Sessão Pública da apresentação do Estudo de Tráfego e Acessibilidades, organizado pela Câmara Municipal da Chamusca e da Associação Eco-Parque do Relvão com o objetivo de exigir o investimento público na conclusão das obras do IC3 no troco IC3/A13 entre Almeirim e Entroncamento / VN da Barquinha, passando por Alpiarça, Chamusca e Golegã.
Desde há algum tempo que Paulo Queimado, presidente da Câmara da Chamusca, tem vindo a defender o reconhecimento da conclusão deste troço e da nova travessia sobre o Tejo como obra de interesse regional e nacional, de forma a que o investimento de 100 milhões de euros necessários seja considerado prioritário. Recorde-se que o Plano Estratégico de Transportes e Infraestruturas (PETI 3+) não prevê este reclamado investimento, atitude que o autarca considera uma”falta de solidariedade nacional” para com um concelho que aceitou resolver o problema do país ao receber os dois únicos centros de recolha e tratamento de resíduos perigosos do país,  mediante o compromisso governamental de intervenção neste acesso no plano de investimentos 2014/2020.

 O estudo apresentado nesta sessão por Libano Monteiro, da VTM, mostra que as povoações de Almeirim, Alpiarça e Chamusca são atravessadas diariamente por 7.300 veículos, sendo que pela ponte da Chamusca passam todos os dias 1.000 pesados de mercadorias, gerando-se um “elevado tempo de espera” pela impossibilidade de cruzamento destas viaturas. O levantamento de tráfego, realizado ao longo de seis dias (24 horas) no mês de outubro último, permitiu ainda confirmar que, para fugir ao percurso mais longo e mais congestionado no acesso da EN118 ao Ecoparque do Relvão, há pesados, incluindo cisternas, a recorrer à estrada municipal 1375, onde a sua circulação é interdita, com elevados riscos de acidente que, em caso de derrame, podem originar desastres ambientais.

Mário Pereira, presidente da Câmara Municipal de Alpiarça, participou nesta sessão tendo reafirmado a necessidade urgente da conclusão destas acessibilidades de forma a permitir a segurança e a qualidade de vida dos munícipes da região. Esta apresentação contou ainda com a presença de mais qautarcas, técnicos, população e representantes do Ministério do Ambiente e da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT).