Na especialidade, a votação das taxas municipais a considerar para cobrança em 2019 mereceu críticas pela oposição. Com a frase da noite do deputado do MUDA, Armindo Batata a referir que esta descida do IMI de 0,01% “são cafés” e a manter a sua posição preferencial à existência de uma taxa de IMI familiar, a deputada Graciete Brito da bancada do PS considerou que este é um “sinal fraco” que as contas municipais estão a melhorar. Embora Mário Pereira tivesse referido que o PS “não tem moralidade” porque manteve a taxa máxima durante a gestão autárquica socialista, a deputada respondeu que na época não houve a reavaliação dos imóveis que aumentou em muito o valor patrimonial, a partir do qual são efetuadas as tributações. Fica então a taxa do IMI a cobrar em 2019, mas referente a 2018, de 0,41%.
Também com a abstenção do PS, passou a proposta de percentagem da Participação Variável no IRS, em 5%, com a deputado Graciete Brito a defender que esta teria sido uma oportunidade para se captar população para o concelho. O MUDA votou favoravelmente mas apresentou declaração de voto.
A Taxa de Derrama mantém os valores anteriores, ou seja, 1,5% para empresas com volume de negócios do ano anterior superior a 150 mil euros, 1,00% ou isenção desta taxa durante 2 anos para empresas que fixem a sua sede fiscal no concelho e que criem ou mantenham durante este período 3 ou mais postos de trabalho.
Por fim, a proposta daTaxa Municipal de Direitos de Passagem (TMDP)de 0,25%, e que os contribuintes pagam incluída na fatura das comunicações, foi aprovada com a abstenção do PS e do MUDA.