Ano Novo, Novos Preços

Com a chegada do novo ano, chegam também as mexidas nos preços. Este facto deve-se à entrada em vigor do Orçamento de Estado para o ano subsequente, neste caso 2018, que prevê uma taxa média anual de inflação entre os 1,4 e 1,6%. Por outras palavras, as carteiras das famílias portuguesas vão pesar mais ou menos de acordo com esta taxa.

Assim já em Janeiro, as operadoras de telecomunicações não vão mexer nas tabelas. A electricidade vai ter uma descida na ordem dos 0,2% nas tarifas do mercado regulado.
Em contrapartida, os transportes públicos vai subir acima da inflação e vão- se situar entre os 2% até ao máximo de 2,5% de taxa. O governo já veio dizer que esta subida é compensada pela possibilidade de dedução do IVA do passe em sede de IRS. As rendas de casa vão aumentar até 1,2% de acordo com o NRAU (Novo Regime de Arrendamento Urbano). O pão, incluído no mercado livre, vai sofrer o maior aumento, 20%, dizem os industriais para fazer face “à pressão insustentavel do aumento das matérias primas no sector da panificação “.
Na saúde, sete mil medicamentos ( 5 mil de venda ao público e os restantes de uso hospitalar) não vão  sofrer aumentos. No que se refere aos genéricos,  apenas 330 medicamentos vão ver os seus preços revistos em 2018.
No próximo ano letivo as famílias vão poupar, em média, 155 euros em despesas escolares, devendo-se esta poupança à extensão da gratuitidade dos manuais escolares ao 2° ciclo.
Quanto ao tabaco, as oscilações dos preços dependem dos produtores que os tabelam de acordo com os regimes fiscais. Como o setor pretende estabilizar os preços não está previsto nenhum aumento, pelo menos na 1° metade de 2018.
Por seu turno as bebidas alcóolicas terão um aumento do imposto de consumo que oscilará entre 1,4 e 1,5%. As bebidas açucaradas também vão ter os seus preços aumentados em 1,5%.
Se pensa em viajar de carro, pense duas vezes: o Imposto de Circulação de Veículos, o Imposto sobre Veículos e as portagens vão sentir um agravamento de 1,4%.
Os alpiarcenses contam ainda com o agravamento do IMI.
Quanto à água, que bem precisa de poupança,  vai ter um ligeiro aumento que em nada vai pesar nas bolsas dos portugueses.