Alpiarça é um dos municípios que faz parte do Sistema de Avaliação e Resposta às Cheias na Lezíria do Tejo

A Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo, CIMLT, apresentou, no final de fevereiro, aos Presidentes das Câmaras Municipais da Lezíria e do Médio Tejo, o projeto “Sistema de Avaliação e Resposta às Cheias na Lezíria do Tejo que visa o desenvolvimento de um sistema que apoie os agentes de proteção civil no aviso à população em situações de cheias no rio Tejo. Com início em Agosto de 2017, este projeto está a ser elaborado no âmbito de uma candidatura aprovada pelo Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR) ao Eixo Prioritário 2 – Proteger o Ambiente e Promover a Eficiência dos Recursos, Aviso – POSEUR-10-2016-76, com uma comparticipação de 85% de Fundo de Coesão. O investimento total será de 262.968,50€, sendo a contribuição do Fundo de Coesão de 223.523,23€.
São três os componentes que compõem este sistema: Elaboração do Modelo Digital de Terreno (MDT) e Levantamento Batimétrico do leito do rio Tejo; Instalação de três sensores de nível submersíveis e o Desenvolvimento de uma Aplicação de Gestão e Monitorização do Risco de Cheia e Tipificação de Procedimentos de Mecanismos de Resposta a Cheias. A candidatura corresponde geograficamente à área da bacia do rio Tejo, numa extensão de 91 km, de Abrantes (Médio Tejo) até Salvaterra de Magos (Lezíria do Tejo). A área foi selecionada tendo em consideração a linha de cheia de 1979 (a maior cheia ocorrida no rio Tejo). Os municípios com área de intervenção do projeto são os seguintes: Almeirim, Alpiarça, Azambuja, Cartaxo, Chamusca, Golegã, Rio Maior, Salvaterra de Magos, Santarém (Lezíria do Tejo); Abrantes, Constância, Entroncamento, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha (Médio Tejo). Este sistema vai permitir uma maior articulação com a APA, Agência Portuguesa para o Ambiente, e irá facilitar a informação à população afetada pelas cheias.